Projeto piloto para combater o trabalho infantil começa a sair do papel em Joinville
Joinville -O curso de Direito da Univille, o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina, o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, e a OAB Subseção de Joinville, deram início esta semana a um projeto piloto que pretende levar ao ensino fundamental do município a temática do trabalho infantil para crianças da 4ª e 5ª. A ideia consiste em despertar o assunto para a sociedade, por intermédio da comunidade universitária e dos profissionais de educação, transformando-os em multiplicadores(as) do conhecimento sobre o tema, bem como acerca da necessidade da prevenção e da erradicação da exploração do trabalho de crianças e adolescentes.
A professora Janaína Silveira Soares Madeira, a Juíza do Trabalho Tatiana Sampaio Russi e a Procuradora do Trabalho Ana Carolina Martinhago Balam, representante da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho Infantil da Criança e do Adolescente (Coordinfância) no MPT-SC, são as responsáveis pela capacitação dos acadêmicos do curso de direito e professores do ensino fundamental que desenvolverão as atividades em 03 (três) escolas de ensino fundamental. O município de Joinville possui 15.857 alunos matriculados no 4º e 5º do Ensino Fundamental. A proposta é levar essa temática a 10% desses alunos.
O Projeto terá duração de um ano e seis meses. Após a capacitação dos multiplicadores, as equipes promoverão atividades com os alunos como exposição, rodas de conversa, jogos de tabuleiro e distribuição dos gibis. Professores também terão tarefas definidas para auxiliar os estudantes que serão convidados, posteriormente, a criarem o slogan do projeto e um desenho que será transformado em um avatar. Os trabalhos serão divulgados nas redes sociais e os melhores receberão premiação.
A Secretaria de Educação de Joinville indicou e articulou com as escolas de ensino fundamental a implementação do projeto.
De acordo com os organizadores, a finalidade de difundir a temática junto ao público infantojuvenil se deve ao fato de a escola ser o local privilegiado de aprendizagem de direitos humanos e exerce papel fundamental na rede de proteção da criança e do adolescente.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social MPT-SC
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Publicado em 08/09/2022